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Deus, um grande estrategista.

No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, era sem forma e vazia…Disse Deus: Haja luz; e houve luz. Que me perdoem os evolucionistas, mas acreditar que o universo é obra do acaso é desprezar o poder e a inteligência de um Deus Criador. Como disse Benjamin Franklin:

“Pensar que a vida, em sua infinita complexidade, seja obra do acaso é o mesmo que supor que uma enciclopédia seja o resultado da explosão de uma tipografia”.

Não é necessário ir tão longe para entender a complexidade da criação e reconhecer a sabedoria divina. Basta olhar para o nosso interior, para um único cromossomo humano. Assisti outro dia a explicação muito interessante do já falecido Dr. Enéas Carneiro em que ele afirma que um simples cromossomo humano, formado por uma base nitrogenada, um radical fosfato e um açúcar possui, 20 bilhões de bits. Sabe-se que que uma letra, em qualquer idioma, pode ser representada por 6 bits. Então, esse mesmo cromossomo é capaz de armazenar em seu minúsculo interior 4.000 livros de 500 páginas de informação. O Dr. Enéas conclui dizendo: “eu me recuso a acreditar que tudo isso é por acaso”. Por essa explicação, prefiro crer que Deus já havia criado o pen drive muito antes de o homem sonhar com tal possibilidade.

 

Não vejo Deus apenas como criador, mas também como um grande estrategista. Quando Adão e Eva – Suas criações – falharam, Deus precisou reestabelecer seu relacionamento com o homem – sim porque Adão e Eva seguiram povoando a terra. Para isso, não bastava apenas outro homem, mas uma nação inteira, com valores, princípios, leis e tradições, para que ficasse bem claro quem Deus era e qual o Seu plano para o homem.

Seu plano estratégico recomeça com a escolha de um outro homem. Poderia ser qualquer um, mas foi ao caldeu Abrão que Deus fez a promessa de torná-lo uma grande nação. Para isso ele precisava deixar sua terra e ir para um lugar totalmente novo – um novo homem, uma nova terra, uma grande nação com uma fé em um único Deus. Deus tornou Abrão um homem muito rico e próspero, apesar de ele vir a habitar uma região inóspita e árida.

O plano continua com Jacó, neto de Abrão, com seus 12 filhos. Para ser possível transformar uma família em uma grande nação, tal família precisaria receber o apoio financeiro, político e militar de outra grande nação da época. Conhecemos a história de José que, vendido como escravo pelos seus próprios irmãos, veio a se tornar o segundo homem no Egito, abaixo apenas do faraó. Providencialmente, José pôde receber seu pai Jacó e seus irmãos para morarem com ele e, assim, prosperarem em uma terra farta e poderosa como o Egito. Fatalidade ou provisão de Deus?

 

Quando uma família começa a crescer, é natural que seus filhos se dispersem, buscando oportunidades em outros lugares. Mas esse não era o plano de Deus. Então, para que os descendentes permanecessem juntos e se tornassem ali uma nação, Deus permitiu que os egípcios os fizessem de escravos por mais de 400 anos. Ali se multiplicaram e, impedidos de saírem, obrigatoriamente permaneceram juntos.

Quando chegou a hora, Deus levantou Moisés, um descendente de Abrão que viveu 40 anos como egípcio e outros 40 anos como pastor de ovelhas no deserto. Seus primeiros anos na corte de faraó o prepararam para liderar. Seus outros anos lhe deram conhecimento do deserto pelo qual ele e os israelitas andariam. Aos 80 anos, Moisés liderou uma nação de mais de 2 milhões de homens, libertos da escravidão do Egito, porém experientes apenas em fazer tijolos de barro e palha.

Eles poderiam ter seguido pelo caminho do deserto, por onde qualquer caravana daquele tamanho teria sucesso na fuga, mas, sem armas e sem exército, seriam presa fácil para salteadores e para o próprio exército Egípcio do arrependido faraó. Orientados por Deus, seguiram pelo caminho do litoral, por onde tecnicamente não teriam nenhuma chance de escapar do faraó. Sabemos o que Deus fez: não só os livrou da perseguição como destruiu qualquer tentativa posterior de reclamação por parte dos egípcios.

 

Com a morte do faraó e seu exército, os hebreus tiveram calma e tranquilidade para “vagarem” por mais 40 anos com Moisés, em uma região entre o Egito e o destino final, Canaã. Esses anos todos também foram necessários para que a nação, oficialmente constituída, se preparasse militarmente e recebesse de Deus as leis e os estatutos necessários para deixá-la apta a conquistar a terra prometida.

Após a morte de Moisés, foi com Josué que o plano estratégico de Deus teve continuidade. A conquista da terra prometida não foi fácil, mas Deus levantou profetas, juízes e reis, e a história do povo hebreu foi sendo escrita para que, depois de 2000 anos da promessa feita a Abraão, Jesus, o Messias, o Filho de Deus, o Cristo prometido, pudesse vir e ser reconhecido, a ponto de dividir a história em antes e depois Dele.

 

Na Torá judaica existem escritas cerca de 300 profecias sobre a vinda do Messias. Afirmam os especialistas que seria terminantemente impossível que essas tantas profecias se cumprissem em uma única pessoa, mas o fato é que todas se cumpriram em Jesus.

Mais uma vez eu repito as palavras do Dr. Enéas: “eu me recuso a acreditar que tudo isso seja obra do acaso”. Apenas um Deus planejador e estratégico poderia organizar tamanha obra e fazê-la se cumprir.

 

Até o próximo “Pensando Alto”…..

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